Vanessa

02:48 Phelipe Malek 0 Comentarios

Seu tapa com as unhas grandes, cortou seu rosto, o suor escorreu e ela só podia gritar, enquanto a dor exalava de seu corpo feito perfume, gritou até as lágrimas voarem junto com outro tapa, mas foi calada da pior forma possível, enquanto cuspia sangue e o pedaço da própria linguá...

Oito horas antes, ela estava dentro de um carro se dirigindo ao Texas, Vanessa não sabia o por que dele estar querendo tanto que ela conhecesse o próprio pai, ela sentia que aquele homem que agora a torturava de forma psicótica, estava torturando a si mesmo nessa viagem, a ultima briga de bar que ele acabou de ter deixou Vanessa confusa, seu parceiro apanhou sem revidar em um único momento, algo terrível acontecia naquela mente que de longe mostrava-se conturbadora, a mente de alguém que a torturou estava diferente agora.

Após chegarem ao Texas, se hospedaram em um Motel simples, para passarem a noite, tudo ia muito bem naquela noite estranha, se não fosse pelo senhor que fitava Vanessa de uma forma absolutamente assustadora, ela podia ver naqueles olhos todo o pecado abater sobre sua alma e rasgar a carne como uma brincadeira de mal gosto.

Após conseguir dormi naquela noite, teve a sensação de estar sendo puxada para um fim trágico, algo que nem sua alma suportaria, talvez tivesse razão... Acordou amarrada e com uma mordaça na boca em seu próprio quarto, enquanto seu parceiro havia saído. Não estava enxergando direito, demorou a perceber que aquele senhor fitava ela de novo agora com um sorriso resplandecente no rosto, ele estava sentado na beira da cama enquanto Vanessa gemia tentando se soltar.
- Mas que pena, hoje não é seu dia de sorte.
Vanessa olhou para ele com um desprezo enorme, quem era aquele homem, por que ele cismou com ela.
- Engraçado como você adiou esse encontro tantas vezes. - disse o senhor enquanto ascendia um cigarro. - Sua mãe era adorável, tentei ver ela novamente diversas vezes, porém ela sempre dizia para eu não aparecer por sua causa. - terminou ele.
Tirou a mordaça da boca de Vanessa e então ela cuspiu nele.
- Garota insolente, não devia ter feito isso. - disse o senhor enquanto limpava o rosto.
- Seu verme, é assim que me recebe?
- Você é uma menina tola, igual sua mãe. - disse ele e depois tragou o cigarro.
- Você estrupo minha mãe, jamais irei considerar você como pai.
- Não precisa, irei lhe dar o presente que você merece a anos, já que nem capacidade para ser igual a mim você tem.
- Desgraçado, ele vai chegar e vai parar você.
- Talvez quem precise ser parada é você.

Seu tapa com as unhas grandes, cortou seu rosto, o suor escorreu e ela só podia gritar, enquanto a dor exalava de seu corpo feito perfume, gritou até as lágrimas voarem junto com outro tapa, mas foi calada da pior forma possível, enquanto cuspia sangue e o pedaço da própria linguá... Quando Bruno entrou pela porta, ela sentiu um alivio e queria poder dizer, tudo o que queria dizer há tempos para ele, tudo que não conseguiu dizer durante a viagem.
- Olhe meu filho, sua irmã acaba de perder a voz.
Bruno aproximou-se de Vanessa.
- Desculpa meu amor... Você é tão magnifica com está boca, pena não poder mais usa-lá.

Vanessa agora olhava pra ele agora com um desprezo tão grande quanto o desejo de enfiar o corpo de seu pai em pedaços em um porta-mala.

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