Conturbação: Final

02:09 Phelipe Malek 2 Comentarios

- O que pretende fazer agora? - perguntou Vanessa pendurada por duas cordas no ar com os braços estendidos em forma de crucificação.
Bruno não respondeu nada, apenas passou uma faca sobre o corpo de Vanessa, causando lhe um corte no braço, enquanto rasgava seu braço, chupava os peitos de Vanessa, ela não sabia se gemia ou gritava, estava aterrorizada demais. Bruno passou o pouco de sangue que saiu do pequeno corte que lhe causara no corpo de Vanessa, ela sentia nojo, enquanto Bruno lambia o corpo dela, ela estava sentindo ódio dele, querendo matar ele, as pernas de Vanessa estavam cruzadas e amarradas bem fortes para que ela não se mexesse.

- PARA. - gritou ela e no mesmo instante Bruno lhe deu um tapa que lhe fez um corte no rosto por causa da unha grande de Bruno. - Por que você está fazendo isso? Pensei que gostasse de mim, pensei que me amasse. - terminou ela chorando.
- E eu amo, só que... - respondeu Bruno, parou tudo que estava fazendo e colocou a mão na cabeça arrependido e soltou um grito.
- Isso não é amor, nunca foi Bruno, nunca foi. - disse Vanessa para ele.
- CALA A BOCA. -  gritou Bruno deixando ela assustada, olhou para ela com ascensão de ódio.
- Bruno, o que você vai fazer? - perguntou Vanessa assustada pela expressão de Bruno, ele pegou a faca no chão e se levantou lentamente caminhando em direção a ela. Ele cortou as cordas e ela caiu ao chão, Bruno lhe pegou pelo pé à arrastou pelo chão, Vanessa estava desmaiando, eles estavam no porão da casa alugada, ele arrastou ela até a garagem lá em cima, batendo a cabeça dela na escada, nem um pouco delicado, ele a pegou e a pós na mala do Ford 88, e dirigiu até a estrada fora da cidade.

Parou o carro no acostamento, tirou ela da mala e levou para o meio do mato voltou na mala do carro, pegou um vidro de álcool  uma caixa de fósforos no porta-luva do carro e voltou, tacou o álcool em volta de Vanessa formando um circulo grande e depois ateou fogo deixando ela presa em um circulo de fogo, sentou e observou enquanto ela acordava assustada sem saber onde estava, os trapos de roupa dela estavam quase rasgando, o cheiro do sangue exalava no ar deixando-o satisfeito.
- Desgraçado, o que vai fazer agora? Me deixar aqui até o fogo tomar conta de tudo? - perguntou ela com ódio.
- O Fogo não vai se espalhar, tente sair dai. - disse ele.
- Pra que? Você não me deixaria fugir. - disse ela nervosa, com medo.
- Verdade, seria perda de tempo deixar você fugir. - disse ele sorrindo para ela.
- Desgraçado, você vai pro inferno. - disse ela tentando sair, mas se queimou.
- Haha, o inferno deve ser divertido se queimar desse jeito. - disse ele em um tom irônico.

Ela tomou uma certa distancia do fogo e correu, pulou, queimou um pouco do pé, mas saiu, ao sair tentou correr com um pouco de energia que ela não sabia de onde vinha, a vontade de sobreviver era maior, correu em direção a estrada, Bruno não se levantou para ir atrás dela, somente quando ela tomou uma certa distancia, ele se levantou e foi até o carro, entrou e foi embora deixando-a para trás.

- Por que a deixou fugir? - perguntou o homem de antes com um anel de caveira.
- Para que ela volte. - respondeu Bruno.
- E como tem certeza que ela vai voltar? - perguntou o homem.
- Por que ela vai querer se vingar. - respondeu Bruno.
- E eu estarei aqui, pra lhe dizer que sou seu pai. - disse o homem.
- E eu o seu irmão. - disse Bruno.
- E a família estará finalmente reunida. - disse o homem enquanto acendia um cigarro.

Fim.



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