Tarcísio: Fim de ano o cacete
Eu podia estar feliz, mas não dá, Maria de Lurdes, mais conhecida como Lurdinha, morreu a pouco tempo, passei o natal com uma garrafa de vinho vendo girafas cantando aquela música de velho do comercial do Itaú, acho que se chama "Happy", o pior que isso tocou em todo lugar e nem sei quem canta. Aliás, quase ninguém deve saber. Sinto que estou entrando novamente na puberdade, tenho vívido como um adolescente, sedento por sexo, sedento por alguma coisa melhor do que viver e ser vizinho da Vanuza, o mulher sensacional, erra mais que a presidente do Brasil cantando o Hino Nacional, juro que eu cantaria certo, pelo menos o início, pois tem coisas que é difícil até pra um senil como eu falar.
Mas, essa semana vai ser mágica, vou deitar e tentar acordar só ano que vem, já sei que a piada é sem graça, mas eu adoro. Mas é sério, se eu pudesse, não acordaria mais. É um saco sempre que chega Dezembro, ser a mesma ladainha de sempre. Gasta aqui, gasta ali, presente pra pirralhada, gente...
Papai Noel é folclore, a roupa dele é verde, e ele escraviza anões, se bobear junto com a branca de neve, além dele maltratar renas, fazendo elas voarem pelo mundo todo, pelo menos na história que contam sobre ele. Quando a coca cola fez aquela propaganda do Papai Noel vermelho, todo mundo adorou, enquanto eu fiquei puto, por que pararam tudo, pra ler a propaganda. Enaquela época, quanto mais trabalho, mais dinheiro, e ficaram parados lendo aquela merda, odeio natal, odeio fim de ano, prefiro morrer junto com meu vinho seco em frente a mesa de escrever. Um brinde Lurdinha, a essa merda toda, Feliz Meu P...
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