Domingo

18:29 Phelipe Malek 0 Comentarios

Essa notória depressão de domingo, que atingi os mais ocupados e felizes com a vida, que torna-se monotonia e invade meus poros ao amanhecer de domingo, e só vai embora ao amanhecer de segunda. Eu lembro-me bem de que alguns domingos na minha infância pareciam especiais, sempre que eu ia fazer algo diferente em um domingo, eu ficava bem feliz, e quando eu saia na rua, parecia que as pessoas estavam felizes também. Parecia que o dia se tornava longo, com um ar diferente, eu mesmo ainda não sei explicar. Mas hoje está tudo tão diferente, tudo tão deprimente. Eu olho as coisas ao meu redor e tudo continua igual, eu vejo em papeis rasgados, coisas que as pessoas costumam esquecer, coisas que não deveriam ser esquecidas, como domingos felizes. Domingo, muitas vezes é sempre um dia sozinho, sem amigos, sem família, trancado em um quarto com uma música de fundo, ou apenas o silêncio reinando sobre sua vida. Alguns domingos vem acompanhado de tragédias, algumas irreparáveis, algumas concertáveis e outras onde a culpa prevalecera para sempre. Domingo não devia ser melhor nem pior, apenas diferente de toda monotonia do fim de semana.


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