Inevitável

02:57 Phelipe Malek 0 Comentarios



Ela treme ao vento como se fosse a ultima folha de uma árvore morta, deixei que ouvisse os meus passos. Ela virou-se, sabendo quem era se pós a voltar para a posição que estava, desacreditada de promessas! Agarrei-lhe por trás beijando sua nuca, docemente ela não resistiu, porém negou-se a beijar-me. Ela fugia do inevitável querendo fazer propositalmente, ela virou de frente para mim, ela sentia medo e eu lhe disse isso, ela perguntou como eu poderia saber e respondi que seus olhos transparecem emoções que somente quem sente o mesmo pode saber.

Ela me abraçou enquanto a chuva tocava de leve a nossa pele, passou a mão em meu rosto querendo se entregar ao desejo, a loucura de sentir seu lábio junto ao meu, devorando-se um ao outro entregues a um amor estranho. Seu perfume é uma doce promessa que me trás lagrimas aos olhos, inesperadamente fui levado a parede, enquanto seus lábios se encaixavam ao meu de uma forma excitante, enquanto meu corpo era tomado por delírios apaixonantes. Ao mesmo tempo eu queria respeita-lá, eu não era o mesmo desde que rasguei meu próprio peito tentando enganar a mim mesmo, eu era diferente agora, porém ela me fez ser o mesmo de antes e o mesmo que sou agora de maneiras completamente diferentes.

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