Medo, Chuva & Futuro

06:28 Phelipe Malek 0 Comentarios

Sexta-feira, 09 de Novembro de 2012.

Acordo me sentindo estranho, olho para o relógio e ainda são 7:30 da manha, penso na ansiedade que me matava aos poucos somente para poder lhe encontrar, eu não sabia o por que, mas um medo iminente tomava conta de mim, eu não queria ficar acordado, eu não queria estar vivo somente pra não deixar o meu medo me matar de novo, como das outras vezes, onde o medo me impedia de me aproximar do que me fazia bem. Voltei a dormir e acordei novamente 14:00, me levantei ainda me sentindo estranho, minha internet não queria funcionar e não tinha como falar com ela.

Passei o dia vendo televisão, até que deu 16:00 e eu resolvi me arrumar e sair, estranhamente no caminho alguém me ligava, eu tinha esperanças de ser ela, mas era somente meu tio me pedindo para ajudar ele em sua festa, algo que eu não podia negar por considera-lo um pai para mim. Estranhamente fiquei com receios de ir encontra-la mais tarde como aviamos combinado, mau nos conhecíamos e mau aviamos conversado, antes de decidir qualquer coisa fui a casa do meu pai passar o tempo, eu disse para ela dias antes que iria sair daqui 17:30, eu tinha uma hora para me decidir.

Pensei milhares de coisas e resolvi avisar de que não poderia ir mais por causa da festa do meu tio e expliquei tudo, estranhamente algo me fez largar tudo para ir até ela, tudo por causa de sua mensagem que dizia ter ficado triste por não poder me ver. Cheguei na casa dela as 19:30 como eu disse que chegaria, quando eu olhei para ela, me hipnotizei por sua beleza estagnante e realmente paralisante.

Saímos para nos divertir, estava um clima chuvoso e agradável, com ar de clima romântico, e ali exatamente embaixo de uma árvore, me aproximei dela para abraça-la e de repente em uma atração de corpos inexplicável, o primeiro beijo aconteceu... Meu medo se foi, eu não sei que medo era esse, mas naquele beijo rápido, um infinito de coisas se tornou um significado incompreensível  mas que me fez bem de alguma forma. Tivemos uma ótima madrugada juntos e ficamos a noite inteira, talvez seja daqui que surja algo que desconhece razões, mas que só depende de nós para se torna inesquecível  mas inesquecível do que já se tornou.


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