Conturbação: Segunda parte
Bruno estava ali, observando de longe sem poder toca-lá.- Alguém me ajuda! Por favor! - gritava Vanessa chorando. Enquanto seu rosto sangrava, o suor fazia suas feridas arderem, estava quase totalmente escuro, havia mas alguém ali, alguém que lhe proporcionava medo, desespero e essa pessoa se aproximava bem devagar dela, quem poderia ser?
8 HORAS ANTES
Vanessa acabara de falar com Bruno ao telefone, ela parecia desesperada, nervosa, certamente eles haviam brigado, mas por que se eles se davam tão bem?
Na manha em que Bruno acordou ao lado de Vanessa no sofá, ela estranhamente fez ele se arrumar e ir embora o mais rápido possível? Mas por que? Não havia motivos pra isso se a mãe dela não tinha ligado dele dormir lá. Bruno ficou intrigado com isso, alguns dias depois ela passou a ignorar ele, por algum motivo estranho que Bruno não estava gostando, ele foi até a casa dela, bateu em seu portão e ela atendeu ele e tomou um susto, ela esperava e não esperava por ele ao mesmo tempo, ela só não queria magoar ele, mas não sabia como disser, estava indecisa, mas nada afetava ela de alguma forma.
- Eu não esperava que fosse vim aqui. - disse ela não querendo lhe encarar nos olhos.
- Por que me ignorava na internet? Não respondia meus SMS's? Não atendia minha ligação? - perguntou Bruno um tanto nervoso, mas não querendo ser grosseiro.
- Desculpa, eu acho que não é a melhor hora pra isso. - respondeu ela empurrando ele pra trás e levando ele pro outro lado da rua. - Eu não te respondi por que eu estou indecisa, eu amo meu namorado, mas to sentindo algo por você, não sei se devo arriscar largar ele, te trouxe pra cá por que ele está aqui em casa e sabe da sua existência, então não quero te causar problemas. - terminou ela abraçando ele.
- Então é assim que terminar? - perguntou Bruno.
- Eu não queria que sofresse, mas acho que é melhor assim. - respondeu ela soltando ele e agora voltando pra dentro de casa.
- Sabe onde me procurar quando sentir minha falta. - disse ele antes de se virar pra ir embora.
Assim que chegou em casa, ligou pra sua namorada e pediu pra ela ir até ele, para contar o que aconteceu entre ele e Vanessa. Como esperado por Bruno, sua namorada ficou extremamente brava com ele e foi embora, não sei como não terminou com Bruno, mas de alguma forma ele não se incomodou com isso ao ponto de querer terminar, ele foi atrás delas pra saber o que iria acontecer, mas não a encontrou, ela havia sumido.
Vanessa estava tendo uma discussão com seu namorado, ele não aceitou que Bruno havia ido na casa dela hoje, ele estava nervoso e saiu, já Vanessa foi deitar no sofá, não queria saber de nada agora, apenas pensar, e enquanto pensava acabou dormindo no sofá.
...
Bruno estava ali, observando de longe sem poder toca-lá.
- Alguém me ajuda! Por favor! - gritava Vanessa chorando. Enquanto seu rosto sangrava, o suor fazia suas feridas arderem, estava quase totalmente escuro, havia mas alguém ali, alguém que lhe proporcionava medo, desespero e essa pessoa se aproximava bem devagar dela, quem poderia ser?
Bruno estava do lado de Vanessa quando ela acordou, ela perguntou onde estava, pois por incrível que pareça ela acabou indo parar no hospital, a pressão dela abaixou demais e Bruno havia chego na casa dela depois que o namorado de Vanessa havia saído, vendo que ela não respondia a nada e ninguém atendia, pensou no pior e invadiu a casa, achando Vanessa desmaiada.
- Ainda bem que você me socorreu. - disse ela ainda fraca.
- De alguma forma estamos conectados um com o outro, eu senti que você não estava bem. - disse Bruno enquanto fazia carinho nela.
- Estou começando a achar que você é meu verdadeiro amor. - disse ela sorrindo pra ele.
- Enquanto você ainda acha, eu tenho certeza disso. - disse ele dando lhe um beijo na testa.
- Você avisou minha mãe? - perguntou ela aflita e com medo de deixar a mãe preocupada.
- Sim, ela está a caminho. - respondeu Bruno sorrindo.
- Por que fez isso? Não precisava ter feito isso. - disse ela.
- Acredite, precisava sim. - disse ele se afastando e sentando no sofá, enquanto a mãe dela entrava desesperada indo saber se ela está bem.
- Filha, você está bem? - perguntou a mãe dela tocando a todinha, dando beijos e abraços.
- Sim, estou bem mãe, não foi nada demais. - respondeu Vanessa.
- Como assim nada demais? Você está em um hospital. - disse a mãe dela.
- Não se preocupe, Bruno me socorreu rápido, minha pressão apenas caiu. - disse Vanessa.
- Meu Deus, culpa daquele seu namorado idiota né? - perguntou a mãe agora mais calma.
- Sim mãe. - respondeu Vanessa.
- Quero que termine com aquele traste, e acho bom fazer isso logo. - disse a mãe saindo do quarto pra atender um telefonema do trabalho.
- Entendeu agora o por que? - perguntou Bruno sorrindo.
- Acha que devo terminar? - perguntou Vanessa bastante pensativa.
- Não pense nas consequências, apenas faça o que achar certo.
- E você vai estar comigo se o pior acontecer? - perguntou ela segurando a mão dele.
- Claro que estarei, você sempre será a minha pigmeu. - respondeu ele e logo depois deu lhe um beijo.
Continua...
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